A região norte do Iraque até pouco tempo era considerada uma região segura para a comunidade cristã, mas recentes ataques a empresas de proprietários cristãos ameaçam a segurança nessa região.
No dia 02 de dezembro de 2011, durante uma pregação, o
Mullah Mala Osman reclamou sobre a corrupção moral no
norte da cidade de Zakho. Incitado pelo sermão, um
homem muçulmano se levantou e começou a gritar os
nomes dos comerciantes cristãos da região.
Motivados por essa iniciativa, logo um grupo se formou e,
carregando cartazes que diziam “Não há deus, senão Alá”
atacou e queimou cerca de 30 empresas pertencentes a
cristãos.
Na manhã do dia seguinte a violência recomeçou em dois
outros bairros nos arredores de Dohuk, onde os
muçulmanos atacaram lojas de bebidas e queimaram um
clube cultural cristão.
Dois dias depois, em 05 de dezembro, incidentes
ocorreram contra as comunidades cristãs perto da capital
curda de Erbil e no centro de Sulaymaniyah, 124
quilômetros ao sul.
Fontes locais disseram que os ataques foram organizados
por um partido pró-islâmico influenciado pela Irmandade
Muçulmana. Os ataques refletem uma atitude crescente de
intolerância entre os muitos muçulmanos no Iraque.
Kaldo Oghanna, secretário-geral do Chaldo-assírio e União
da Juventude, disse que os ataques ameaçam a
estabilidade e a segurança da região curda.
Por ser considerada uma região segura, milhares de
cristãos mudaram-se para o Curdistão. O pastor de uma
igreja disse: “Infelizmente, com a violência nos últimos
dias, esta esperança já se foi. As pessoas estão
petrificadas e estão dizendo: ‘O que nos acontece agora?”.
GIL SLOMPO - Líder da A.J.I.B.E.
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